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domingo, 18 de dezembro de 2011














































quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

OS 40 RUDIMENTOS

Toda técnica de um baterista se resume no aprendizado e prática dos Rudimentos(utilizado tanto para mãos quanto para os pés).Lembre-mos que a origem do baterista veio das bandas militares norte-americanas e da percussão sinfônica(onde se utilizam instrumentos tais quais o Tímpano,a caixa clara,os pratos,gongos e tãn-tãns) que se utilizavam dos rudimentos.Os rudimentos são toques alternados de ambas as mãos(direita e esquerda)que podem ser adaptados para os pés.Segundo o PAS(Percussive Arts Society)que é a sociedade regulamentadora da divulgação e estudo sistematico da bateria, os rudimentos se dividem em quatro: "Single Strokes"(Batidas simples onde se alternam mão D e mão E)"Double Strokes"(Batidas duplas onde se alternão mão D e mão E)"Paradiddles"(combinação de batidas simples e duplas)"Flams"(Apogiatura feita com ambas as mãos mais combinações)"Drags"(Apogiatura feita com ambas as mãos mais combinação).Cada um desses Rudimentos se subdividem em mais dez rudimentos diferenciados totalizando 40 Rudimentos básicos para o desenvolvimento técnico do baterista.

CATEGORIAS DE PRATOS


Categorias de pratos

Os principais pratos utilizados em baterias são:

Prato de ataque (ou crash), usado para acentuações de início e fim de compasso com bastante volume;
Prato de corte (ou splash), usados para acentuações leves e efeitos com pouco volume;
Prato de condução (ou ride), usado para a marcação do compasso e condução da música;
Prato de choque ou chimbal (ou hi-hat), usado para marcação do compasso e condução da música;
Prato chinês (ou china), pratos usados para efeitos de destaque em certas ocasiões;

Pratos orquestrais

Os pratos utilizados em orquestras são similares aos anteriores no que diz respeito aos materiais, na construção e na forma. No modo de execução, podem ser percutidos com uma baqueta, mas também podem ser percutidos um contra o outro, tendo para esse efeito alças próprias para serem segurados com as mãos.

Ligas metálicas

As ligas contêm misturas de diversos metais, sendo as mais comuns o Latão (liga de cobre e zinco) e o Bronze (liga de cobre e estanho).

• Latão - Liga extremamente económica, usada em pratos de estudo para iniciantes;
• B8 - Liga de cariz europeu, usada em pratos semi-profissionais e profissionais;
• B10 - Liga intermediária, utilizada principalmente pela Zildjian e pela Meinl;
• B12 - Liga intermediária, utilizada principalmente pela Zildjian;
• B15 - Liga intermediária, utilizada principalmente pela Zildjian;
• Paiste Sound Formula (ou Paiste Signature) (B15 a B18) - Liga patenteada e utilizada exclusivamente pela Paiste;
• B20 - Liga tradicional, usada pelas marcas de tradição turca (Sabian, Zildjian, Istanbul, Saluda, etc.);
• B23 - Liga chinesa utilizada principalmente pela Wuhan e pela Stagg.


Nas ligas de bronze, os algarismos colocados à direita da letra B indicam a quantidade de estanho existente no bronze. Na liga B8, o bronze é constituído por 92% de cobre e 8% de estanho, enquanto que na liga B20, é constituído por 80% de cobre e 20% de estanho.
A qualidade sonora dos pratos de percussão não depende apenas do tipo de liga metálica utilizada no seu fabrico (embora por diversas vezes seja habitual ligar as ligas de bronze com menos estanho aos pratos de séries 'inferiores'), dependendo principalmente do tipo de forma e de técnicas fabrico com que são manufacturados, com destaque para a martelagem (mecânica / manual) e torneamento (fina / média / grossa) a que são sujeitos.
Enquanto que as marcas de tradição turca (Zildjian, Sabian, Istanbul, etc.) produzem as suas séries consideradas 'superiores' com bronze de liga B20, a europeia Paiste utiliza as ligas B8 e B15/B18 para o fabrico dos seus pratos de topo de gama.

Principais marcas

• Istanbul
• Kashmir
• Orion Cymbals
• Paiste
• Sabian
• Zildjian

A TÉCNICA MOELLER POR DOM FAMULARO


A técnica Moeller ou método Moeller, como também costuma ser chamado, é utilizada para maximizar o poder, a velocidade e o controle do baterista sobre a baqueta e o rebote proporcionado por ela. Esta técnica é, sem dúvidas, uma das mais difundidas e eficazes do mundo baterístico. Criada pelo mestre Sanford A. Moeller com base em observações aos percussionistas na Guerra Civíl de 1861, e nomeada após o mesmo, o método Moeller é muitas vezes descrito como um movimento de “chicote”, relacionado ao movimento gerado do cotovelo até o pulso, dando a sensação de chicotearmos o tambor. Na verdade, o método Moeller é a combinação de algumas técnicas em uma só, poderosíssima, técnica. Seu uso facilita a execução de upstrokes (toques mais próximos à pele, fazendo a baqueta se aproveitar do rebote imposto pelo tambor) e downstrokes (toques de cima para baixo). Com isso, temos uma infindade de toques simples e duplos possíveis. Grandes bateristas como: Jojo Mayer, Billy Cobham (em uma fase mais recente), Jim Chapin, Joe Morello, Taylor Hawkins, Stephen Perkins e muitos outros, fazem uso perfeito dessa técnica. Eu venho utilizando-a desde que comecei minha trajetória no instrumento, influenciado enormemente por Taylor Hawkins, e ao compreender como utilizá-la corretamente, fiquei feliz por perceber que fiz uma boa escolha em relação a minha pegada. As dinâmicas são fáceis de serem alcançadas quando utilizamos, do modo certo, o upstroke e a força nunca me faltou, graças ao grande downstroke que a técnica proporciona. Em uma época mais recente, percebi que os maiores mestres do Moeller dos dias de hoje, que certamente me influenciam e MUITO, são Jim Chapin (infelizmente já não está mais entre nós), Jojo Mayer, um alquimísta do rítmo e Dave Weckl. Com certeza devem haver mais, mas me concentro mais nessa tríade de bateristas em relação ao Moeller. Os trabalhos de Jim sobre o Moeller são inspiradores, e mais para baixo colocarei um exerto de um de seus livros (Speed Control Power and Endurance) sobre o assunto para que vocês possam estudar essa técnica com uma linguagem direta e simples (porém, em Inglês), suas vídeo-aulas são matadoras, demonstrando toda a graça nos toques do mestre. Nenhuma nota soa ruim. O estudo do Moeller não se atem somente a percussão, podendo ser utilizadas (e visualizadas) em, virtualmente, qualquer coisa. Como Jojo Mayer disse em uma entrevista: “Você pode ver o perfeito Moeller em ação quando um gato ataca um rato. O Moeller está em todos os lugares.

AS BAQUETAS

AS BAQUETAS

São aqueles dois "pauzinhos" que utilizamos para tocar bateria. Elas são as principais ferramentas do baterista. Quando tocamos, as baquetas são como se fosse nossas próprias mãos, ou seja, ela será uma continuação dos braços.
Existem vários tipos de baquetas, variando em seu tamanho, peso, espessura. Cada tipo geralmente é indicado a um determinado estilo musical. Mas os tipos de baquetas também podem ser escolhidos, levando em conta o gosto pessoal.

Os dois tipos de baquetas mais utilizados são os modelos 5A e 5B.
As baquetas modelo 5A são as mais utilizadas, não são nem pesadas nem leves. São muitos indicados para iniciantes, e a estilos musicais não muito pesado (pop, rock, country, samba, reggae, etc).
Já o modelo 5B é um pouco mais pesado. São indicados para práticas de exercícios técnicos e a estilos de música um pouco mais pesada (hard-rock, heavy-metal, etc).
As baquetas podem ter pontas de nylon ou ponta de madeira. As baquetas com ponta de nylon tem um som mais brilhante, agudo". Já a baquetas com ponto de madeira tem um som mais "macio, aveludado", principalmente quando tocamos nos pratos. A escolha é uma questão de gosto, leva-se em conta também, o fato das baquetas com ponta de nylon durarem mais, além de conservar o instrumento.

A propósito, se você ainda não tem um par de baquetas, já vá providenciando um, mesmo que ainda não tenha bateria.

HISTÓRIA DOS PRATOS


UMA INTERESSANTE E HISTÓRICA VIAGEM PELOS PRIMÓRDIOS DA FABRICAÇÃO DE PRATOS DE BATERIA.

Metalúrgicos experimentam com materiais para obter ligas de alto grau há mais de 3500 anos. Há descobertas arqueológicas de pratos de Bronze originários da Grécia, já com sulcos circulares, datados de há 2500 anos! Os primórdios podem ser relacionados com uma idade tão impressionante como 5000 anos!

Tal como os tambores, eram usados em cerimônias religiosas e para provocar pavor no inimigo antes duma batalha, através duma imponente massa sonora.

Até meados do séc. 19 a companhia Zildjian produzia modestamente produtos para os militares e para a Igreja. Foi em 1815 que Avedis Zildjian II chegou à Europa para mostrar os seus produtos nas feiras de Marselha, Londres e Paris. É um primeiro passo decisivo para o início da história da bateria a qual começa realmente com a invenção do pedal de bombo, atribuído a William F, Ludwig, em 1894.

Assim apareceu o baterista que foi e é o principal responsável pelo desenvolvimento moderno em geral dos pratos através das suas experiências e exigências sonoras para definir e acompanhar a inovação e evolução da música durante todo o séc. 20.

Mas até 1980 havia uma relativamente curta possibilidade de escolha. A Paiste tinha as séries 2002, Formula 602 e Sound Creation, enquanto que a Zildjian estava limitada à série Avedis. Havia mais umas companhias Italianas, UFIP e Tosco, a contribuir modestamente para o mercado de pratos. Nos anos seguintes apareceram a Sabian, Istanbul e Spizz e a Meinl começou a entrar nas gamas profissionais. Em dez anos, estas oito companhias surgiram com mais de trinta novas séries profissionais.

Em relação às ligas (alloys em inglês), temos o seguinte:

Até finais dos anos 80 usavam-se essencialmente duas ligas de bronze para pratos de gamas médios e altos: a B20, com 80% de cobre e 20% de estanho e a B8, com 92% de cobre e 8% de estanho. Pequenas quantidades de outros metais podiam ser adicionados a ambas as ligas, como a prata, servindo como catalisadores, como uma “cola” entre o cobre e o estanho.

A prata ou é adicionada ou o próprio cobre já contém traços desta. Uma terceira liga foi introduzida pela Paiste em 1988, a Paiste Sound Alloy cujos ingredientes e quantidades não foram revelados.
A B20 é usada em todas as séries profissionais da Zildjian, Sabian e Istanbul, nas Formula 602 e Sound Creation da Paiste e para a maioria das topo de gama italianas.

A B8 é usada nas 2002, 3000, 2000 e Alpha da Paiste, na maioria dos Meinl e em muitas mais séries de gama média e baixa.

Cada liga pode ser preparada de muitas maneiras diferentes. Um cozinheiro com os mesmos ingredientes e receita pode fazer uma refeição diferente e mais ou menos saborosa que um outro seu colega. Em poucas palavras, é precário suportarmo-nos simplesmente nas diferentes ligas para definir diferenças no som e na qualidade do produto. Os fabricantes evidenciam mais o processo de fabrico e as características finais do prato que a liga propriamente dita.

A descrição mais objetiva e consensual é que a B8 tem um conjunto de freqüências e harmônicos mais focado ou menos rico que a B20 e a Sound Alloy da Paiste. Basicamente, os pratos de B8 são mais compactos que os outros, mais duros e de resposta mais rápida. Isto se deve a um espectro de frequências mais restrito produzido pela B8, fator diretamente ligado à estrutura da liga a qual é uniformemente direcionada. A B20 é prensada e esticada em várias direções ou moldada em rotação, criando uma estrutura molecular mais entrelaçada.

Quanto à Sound Alloy da Paiste, o que se pode dizer baseado em som, aspecto e sensação, é que é mais parecida com a B20 que com a B8.

Outra diferença notável entre as duas ligas é que a diferença de som entre pratos da B8 é, na maioria das vezes, menor que entre pratos da B20, tendo em conta medidas, tipo e série.
Existem ainda gamas baixas de pratos feitas com ligas como o latão e o níquel-prata. Têm um potencial sonoro inferior ao das ligas de bronze, com som mais compacto e menos sustain e brilho.

Elaborando um pouco mais individualmente ainda em relação às ligas e entrando nos diferentes métodos de produção de pratos, há quatro estilos essenciais: o Turco, o Suíço-Germânico, o Italiano e o Chinês.

O estilo Turco moderno definido pela Zildjian, Sabian e Istanbul data do início do séc. 17 quando um alquimista de nome Avedis descobriu uma liga com propriedades musicais quando tentava sintetizar ouro (a Pedra Filosofal). Uma característica que se mantém é que o fabricante compõe e funde a sua própria liga.

O bronze é feito e deitado em pequenos moldes, um para cada prato. Estes moldes são depois prensados em rolos até se tornarem discos chatos. Depois a cúpula é prensada, são reaquecidos ao rubro e arrefecidos em água, martelados, escavados, recortados e transformados em pratos. A Istanbul tem um processo absolutamente artesanal, a Zildjian mistura este com alguma tecnologia moderna e a Sabian aplica os métodos e maquinaria mais recentes.

O fato dos ingredientes serem conhecidos não altera o secretismo da fórmula, o qual não é sobre o que consiste a liga, mas na forma como é preparada: quais as temperaturas aplicadas, em que ordem os metais são adicionados, etc.

A menor variação nestes parâmetros pode causar grandes variações no som, aspecto e durabilidade do prato. Segundo “Armand Zildjian:” O nosso segredo não está na composição. Não está escrito nem definido. “É uma técnica presenciada e aprendida ao longo do tempo, com o aquele bolo que a avó fazia”.

A tradição turca dita que o segredo apenas fosse transmitido ao filho mais velho da família. Ao quebrar este princípio, revelando a receita a ambos os filhos Armand e Robert, Avedis Zildjian III inconscientemente originou a cisão da família e da companhia com o mais novo, Robert, a mudar-se dos E.U.A. para o Canadá e a fundar a Sabian.

O estilo Suíço-Germânico data de cerca de 1917 e deve-se a Michael Paiste. Tudo começou realmente na Estônia, donde a família Paiste é originária. O nome do estilo é uma generalização regional já que existem grandes diferenças entre Paiste e Meinl em termos de produção.

Tradicionalmente, a liga mais usada é a B8. A razão é simples: A Paiste e a Meinl compram os discos de liga de metal já acabados a fundições especializadas, que os fazem segundo especificações estritas, mas numa liga que é mais standartizada para muitas outras aplicações industriais sendo assim mais fácil de produzir e de obter, que é precisamente a B8.

Como em qualquer material compósito, os ingredientes não fazem a história da sua qualidade e características. No caso da metalurgia e especificamente na produção de pratos de bronze, a qualidade do material depende das temperaturas durante mistura e prensagem, das pressões aplicadas, a ordem de mistura dos ingredientes, etc. Estas variantes influenciam a resistência, força, rigidez, maleabilidade, enfim, o som do produto. Portanto, B8 nem sempre é igual a B8.

A Paiste é a única companhia na sua categoria a utilizar mais duas ligas nas suas séries profissionais. Para além da B8, a sua B20 dos Sound Formula e Sound Creation é bem diferente da Turca como pode ser bem sentido e ouvido. Para a linha Paiste, por vezes chamada Paiste Signature ou Paiste Paiste é usada uma terceira liga. Segundo a Paiste, esta foi a primeira liga especialmente desenvolvida para a produção de pratos. É a Paiste Sound Alloy cujos ingredientes exatos não são conhecidos, mas devem ser, essencialmente e uma vez mais, cobre e estanho.

O método Italiano é originário da cidade de Pistoia, atribuído a Tronci e remonta a 1910. As pequenas fábricas que apareceram juntaram-se e formaram a UFIP (Unione dei Fabricanti Italiani di Piati – no meu italiano cavernoso) que é a mais importante representante da indústria italiana, a par da extinta Tosco.

A liga usada é, em termos de ingredientes, idêntica ao bronze turco. Também contém uma quantidade mínima de prata. Ao contrário da fabricação turca, a receita não tem nada de secreto. A UFIP é a única fábrica onde se pode levar uma câmara e registrar tudo o que houver para ver do seu processo eminentemente artesanal.

Segundo Luigi Tronci da UFIP: “Temos essencialmente duas máquinas: a mão esquerda e a mão direita”. Os Italianos são os únicos pratos genuinamente moldados em fundição. O metal fundido é deitado em moldes que definem logo a forma final do prato. Segue-se depois a afinação por escavação e martelamento e o acabamento.

Finalmente, o método Chinês é especialmente representado pelo seu principal produtor, a Wuhan, que funciona há mais de 1900 anos!

O número de companhias produtoras de pratos na China é desconhecido. Poucos entraram nestes locais e documentaram o seu processo ancestral e em relação às ligas chinesas supõe-se que seja a tradicional B20.

Quanto a métodos, os metais são fundidos, misturados e deitados em moldes e martelados e repetidamente aquecidos e arrefecidos para se obter a espessura e o perfil típicos dum prato chinês. A mistura exata e ingredientes são mantidos em segredo, mas a sonoridade e sensação dos pratos chineses pressupõem uma produção irregular e inconsistente.

Embora os chineses não dêem prioridade ao aspecto visual do prato, com arestas pouco acabadas e buracos por vezes descentrados, têm critérios de avaliação sonora muito restritos e há companhias em que o Inspetor Chefe rejeita cerca de 40% da produção, algo que poria qualquer fábrica ocidental na falência ao fim de um mês.

Texto basicamente elaborado e sucintamente traduzido (Português PT) a partir do livro The Cymbal Book de Hugo Pinksterboer. São cerca de 200 páginas com a mais variada informação objetiva sobre pratos, resultado duma pesquisa feita durante anos, com visitas às seis principais fábricas ocidentais e conversas com os seus presidentes, projetistas, fundidores, marteladores e ainda em contactos com muitos bateristas, junto com a experiência do autor como baterista, editor de revistas de bateria, técnico de reparação de baterias e vendedor de lojas de baterias.

COMO ESCOLHER SUAS BAQUETAS

Como Escolher as Baquetas
Por www.batera.com.br


A escolha da "melhor" baqueta é uma decisão muito pessoal. Muitos bateristas ainda não descobriram o quanto eles podem obter maior rendimento usando a baqueta correta. É muito comum os bateristas profissionais usarem 2 ou 3 modelos diferentes de baquetas , ou mais.

Os fatores a se considerar na escolha da baqueta incluem densidade, tipo de madeira, peso, comprimento, diâmetro, tipo de ponta (nylon ou madeira), formato da ponta... Quando escolher uma baqueta, procure pela boa qualidade da madeira com os veios uniformes de ponta a ponta. O tipo de madeira selecionada vai ter uma grande influência no balanço, no som e na longevidade (tempo útil) da baqueta. Alguns bateristas preferem o som natural da ponta de madeira. Outros preferem a ponta de nylon para obter um som mais aberto dos pratos. Neste caso esteja certo de selecionar uma ponta de nylon de qualidade para obter um bom resultado. Determine o melhor comprimento, peso e diâmetro da baqueta que se ajuste à sua maneira de tocar. Experimente e compare diferentes tipos antes de comprar. Depois que você se tornar mais experiente, você vai encontrar um modelo que atenda suas exigências em vários tipos de situação.

Que tipo de volume seu som requer? Um trio de jazz ou uma banda de Rock? Para cada situação o tipo de baqueta vai variar. Sinta as baquetas. Toque cada uma em diversos tipos de superfície, para sentir a "pegada" e o tipo de som produzido. Evite baquetas que soam como se fossem ocas. Verifique se ambas tem o mesmo peso. As madeiras têm uma variação natural de cores. Uma vez que você definiu o tipo de baqueta que é bom para você, a cor não importa. De tempos em tempos é bom que você experimente novos modelos e diferentes tipos de marcas. Hoje em dia você encontra uma variedade enorme de marcas e modelos, ficando fácil você descobrir um que satisfaça suas necessidades. Então, pesquise, experimente e boa sorte!

Tipos de Madeiras e suas Diferenças

Que tipo de madeira é o melhor?

Não há uma resposta única. Sua escolha dependerá da preferência pessoal e algumas necessidades musicais específicas. Os 3 tipos de madeiras mais comumente usados na fabricação de baquetas são " American Hickory ", " White Oak " e " Hard Rock Maple ".

American Hickory

A mais preferida Hickory para a confecção de baquetas vem do Sudoeste dos EUA. Ela é considerada uma madeira dura, embora não seja tão densa e pesada quanto Oak. Isto não torna a Hickory melhor nem pior que a Oak. É apenas uma diferença. Essas diferenças ficam a cargo da preferência pessoal do baterista.

White Oak

Cresce nas regiões montanhosas do Japão. Ela é cerca de 10% mais pesada que a Hickory. A Oak, sendo mais densa, é uma madeira mais dura.

Maple

A Maple é cerca de 10% mais leve que a Hickory. Muitos bateristas preferem a Maple porque ela pode ter um diâmetro maior sem aquele peso que é normalmente associado às baquetas grossas. O Maple é muito menos durável que a Hickory ou a Oak.

Hoje em dia você encontra uma variedade enorme de marcas e modelos, ficando fácil você descobrir um que satisfaça suas necessidades. Então, pesquise, experimente e boa sorte!

Fonte: www.batera.com.br

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

DESIGN X SOM DOS PRATOS

Design x Som: tudo a ver

O design de um prato influencia diretamente o seu som. Pra entender melhor o que vou escrever é importante conhecer alguns termos utilizados para se descrever o som de um prato. Estes termos também podem ser vistos no glossário.

Curva sonora

Quando um prato (ou tambor) é percutido, o volume do som resultante pode ser representado em um gráfico que tem três partes: a primeira parte é conhecida como ataque; a segunda é conhecida como sustain e a terceira como decay. A rigor, todo som tem estas partes. Em um instrumento de percussão, pode-se chamar de nota o som produzido por um golpe da baqueta.

O ataque corresponde à fase em que se parte do silêncio até o pico (o máximo de volume) que a nota atinge. A seguir vem o sustain, que é a fase em que o som da nota mantém um nível mais ou menos constante. O final da curva é o decay, que é a fase em que o som da nota vai diminuindo até chegar novamente ao silêncio.
Assim, quando falamos em "bastante ataque", significa que o prato atinge rapidamente o volume máximo ao ser percutido. Quando falamos em "sustain longo", significa que o prato soa por bastante tempo após ser percutido. Quando um prato (exceto o chimbal fechado, que tem o sustain extremamente curto) é percutido seguidamente, impedimos que a nota atinja a fase de decay. O resultado é um som composto de ataques e sustain.

Muitos dos termos utilizados para se descrever o som de um prato foram criados por equipes de marketing que tentavam descrever em palavras o som emitido pelo respectivo prato.
Assim, temos termos como "Dark" (escuro), que significa um prato com tonalidade mais grave; "Dry"(seco), que é um prato que tem sustain curto e decay rápido; "Projection" e "Power", que descrevem pratos que atingem alto volume; "Ping", que é uma onomatopéia que reproduz um som "dry"com bastante ataque.
Outro termo importante quando se fala em som de pratos é "overtone". O termo "overtone" pode ser traduzidos como "harmônicos". Os harmônicos são aqueles sons secundários que ouvimos principalmente durante a fase de sustain da nota do prato.

É basicamente aquele "shhhhh" que aparece quando percutimos um prato repetidamente. Pratos "Dry" e "Ping" têm poucos harmônicos. Os harmônicos também são responsáveis pelo timbre do prato. Eu, pessoalmente, escolho meus pratos pelos harmônicos que eles produzem.

O design de um prato, ou seja, a maneira como ele é moldado, torneado e eventualmente martelado, influi diretamente nas suas características sonoras. Existem muitas variáveis a serem consideradas no design de um prato.

Espessura

A espessura do prato tem a ver diretamente com a massa do prato. Quanto maior a massa, maior a energia a ser empregada, mas maior é o volume final. Traduzindo: um prato grosso fala alto mas vc tem que descer o braço pra conseguir isso. Além do volume final, maior massa resulta em maior inércia, ou seja, o prato soa por mais tempo (maior sustain).

Curvatura

Se cortarmos um prato ao meio e observarmos a linha de corte pelo perfil, verificamos que não é só a cúpula que é curva. O corpo e a borda também são curvos e a própria curvatura não é uniforme. Um caso de curvatura extrema seria um sino. A curvatura auxilia na manutenção do sustain do prato por facilitar a dispersão das ondas na superfície do prato. Assim, pratos mais planos tendem a ter menos sustain que pratos mais curvos. Comparem o som de um China com um Crash, considerando apenas o sustain e vcs vão entender do estou falando.

Diâmetro

O diâmetro do prato tem a ver também com sua massa, assim como a espessura, e influencia diretamente o volume e o sustain. Além disso, variações no diâmetro variam a tonalidade do prato (maior diâmetro, mais grave, e vice-versa).

Proporção da cúpula

Pratos de diâmetros iguais podem ter sons bastante diferentes. A proporção entre o diâmetro da cúpula e o diâmetro total do prato é responsável por isso.. Cúpulas maiores tornam o prato mais "duro" (é necessária maior força para se atingir o pico de volume e um sustain razoável), mas o sustain é mais longo e o timbre tende a ser mais agudo.

PLAY ALONGS -SOMBATERA







Percussão

Instrumento de percussão é um instrumento musical cujo som é obtido através da percussão (impacto), raspagem ou agitação, com ou sem o auxílio de baquetas. Das formas de classificação de instrumentos musicais, esta é a menos precisa e a que possui a maior variedade de instrumentos, a maior parte dos quais possuem altura indeterminada (ou seja, não podem ser precisamente afinados). Esses são utilizados primordialmente com função rítmica, como é o caso da maior parte dos tambores, o triângulo e os pratos. Os instrumentos de percussão de altura definida, como os xilofones podem ser utilizados com função melódica e harmônica.

Embora haja uma variedade de instrumentos produzidos especificamente com essa finalidade, qualquer batuque feito com objetos comuns pode ser considerado como percussão. É possível assim fazer a percussão em uma música utilizando tampas de panela, potes de alimento, mesas, cadeiras, caixas, talheres, pratos, copos e mesmo objetos mais complexos como máquinas de escrever.